Quem diria que a felicidade dos funcionários se tornaria uma tendência dentro das organizações, hein? Aquela época em que os funcionários prezavam apenas pela segurança de ter um emprego e um salário estável acabaram. O local de trabalho definitivamente mudou, assim como as pessoas.
E em meio a tantas mudanças, de uma coisa estamos certos: independente do tamanho da empresa, do segmento, um ambiente de trabalho “saudável” e feliz faz toda a diferença!
Justamente aqui entra a função de CHO (Chief Happiness Officer) ou simplesmente em Português, Chefe de Felicidade no Trabalho.
Sobre esta importante figura que vamos falar hoje neste artigo. Confira!
O primeiro cargo de Chief Happiness Officer (CHO) aconteceu no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Com certeza, este é um título muito atraente e tem se propagado nas start-ups mundo afora e já aterrissou em grandes empresas.
O Chief Happiness Officer (CHO) é alguém que transita entre o departamento de Recursos Humanos e Comunicação Interna de uma organização.
É comum também ver um Gerente de RH nesta função. Mas independentemente do departamento, deve ser alguém que acredita que funcionários felizes, são funcionários mais engajados e produtivos.
Ainda que envolver, motivar e elevar os níveis de desempenho dos colaboradores sejam atribuições do RH, essas são as responsabilidades mais comuns usadas para descrever a posição de CHO.
Neste caso, cada ação dirigida a um colaborador e suas relações com a empresa, é um ponto de atenção para garantir uma experiência feliz e um ambiente de trabalho impulsionado pela felicidade.
Um dos papéis do Chefe de Felicidade é interagir regularmente com os colaboradores da empresa. Às vezes, esses colaboradores podem se sentir constrangidos ao falar sobre seus problemas do dia a dia com o gestor da área ou com o gerente de RH e é aqui que o CHO pode atuar como uma ponte entre eles e se tornar o canal da felicidade.
Essas conversas nem sempre são formais. Aquelas conversas no cafezinho, por meio das quais os funcionários podem falar abertamente sobre seu momento atual ou quaisquer outras preocupações, como confidenciar uma preocupação, são ações promovidas pelo Chefe da Felicidade.
Ele é a ponte da cultura da empresa e dos colaboradores, além de ser a pessoa responsável por planejar treinamentos para os colaboradores, formulação de políticas internas, tudo para visar e tornar o trabalho agradável e divertido.
O Chefe de Felicidade precisa saber ouvir o que os funcionários têm para dizer e se eles possuem alguma questao com relaçao ao seu momento da carreira, desenvolvimento pessoal, profissional, conflitos. Decisões são mais fáceis de serem tomadas quando existem informações e feedbacks.
Pesquisas de satisfação frequentes são ótimos indicadores para avaliar se os níveis de satisfação estão aumentando. Isso vai garantir consistência ao saber que os índices de felicidade estão aumentando ou diminuindo nas equipes.
Em todas as fases, o trabalho pode e deve ser uma fonte de realização pessoal. Para se desenvolverem e aprenderem continuamente, os colaboradores precisam vivenciar na prática esta satisfação.
O Chefe de Felicidade precisa garantir esse processo através de uma comunicação clara e assertiva entre todos os níveis da empresa e utilizar ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional.
Imagine um ambiente de trabalho em que sua equipe não valoriza o que você faz ou que seu chefe não reconhece suas realizações. Possivelmente, este não é o lugar onde você deseja permanecer por muito tempo.
Por isso, uma das atividades do CHO é fazer com que seus funcionários se sintam genuinamente respeitados e valorizados. Deixe-os saber que cada trabalho importa dentro do processo.
“Se você der liberdade às pessoas, elas o surpreenderão”. Esta frase é do Laszlo Bock, vice-presidente sênior de operações de pessoas do Google.
Repreender novos processos e ideias é coisa do passado. Ter liberdade para expressar novas ideias, aliada a autonomia para executá-las é o ponto chave para que os membros de sua equipe o impressionem com seus talentos e habilidades.
Ajudá-los a encontrar o equilíbrio certo entre o trabalho e a vida pessoal pode tornar cada colaborador muito mais comprometido e inspirado.
Está nas mãos do CHO planejar eventos que promovam a interação da equipe, team building. É benéfico não apenas para a produtividade dos funcionários, mas também em termos de felicidade organizacional como um todo. Além disso, o papel do CHO é garantir o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores.
Possivelmente, as funções de um Chefe de Felicidade sofram ainda grandes mudanças com o passar do tempo para se adaptarem com mais eficiência às necessidades de negócios de amanhã.
A missão do CHO é criar um ambiente de trabalho impulsionado pela felicidade, garantir que todos os funcionários se sintam valorizados e ao mesmo tempo, conseguir promover o desenvolvimento profissional, reduzir o estresse e ser o elo entre a administração e os funcionários.
Embora possa parecer que o cargo de CHO seja algo dispensável, o ambiente de trabalho hoje mostra um cenário diferente. Cada organização deveria ter alguém nessa função.
Acompanhar os níveis de felicidade em sua empresa, ajuda a envolver melhor os colaboradores e a retenção dos mesmos. E este é um tema muito relevante para locais de trabalho com força de trabalho composta predominantemente por millennials.
Já está provado que quanto mais ativo e satisfeito um funcionário for, maior será a eficiência de uma empresa.