Vamos nos concentrar neste blog nas questões específicas que seu entrevistador está procurando no momento do processo de entrevista.
A primeira delas é entender por que você está no processo seletivo, ou seja, o entrevistador deseja saber por que você chegou até lá. Essa questão também inclui entender por que você gostaria de trabalhar naquela organização.
Os entrevistadores valorizam sobremaneira uma postura comprometida dos candidatos, quase de encantamento, com a empresa. É, de fato, uma questão de postura. O entrevistador quer perceber se o candidato tem como um sonho trabalhar para a organização e se dará o melhor de si, ou se apenas ficará se escondendo pelos cantos esperando a jornada do dia se encerrar.
Como já dissemos, o entrevistador quer saber o que você pode fazer pela empresa. Como ele conhece os problemas por que passa a empresa, e principalmente aqueles que envolvem o cargo, precisa saber se você reúne as competências necessárias para resolvê-los. Na verdade, ele quer saber se você fará parte do problema ou da solução. Nesse momento, você deve apontar as histórias de sucesso de sua carreira que comprovem a capacidade de resolver os problemas da empresa. Observe que, neste ponto, você está sendo comparado com os demais finalistas e, portanto, o entrevistador vai procurar, ao longo da conversa na entrevista, identificar seus diferenciais.
Uma outra questão que o entrevistador busca ter respondida nesse encontro, como por exemplo, é encontrar o perfil de comportamento que esteja alinhado com o clima e a cultura organizacional. Então, ele vai querer entender seu estilo profissional, como você se relaciona com seus pares, subordinados e superiores, como reage sob pressão e qual o seu estilo de liderança e de vida fora da empresa (o que mostra seu Facebook?).
Normalmente, nesse aspecto, as empresas não gostariam de ter em seu quadro profissionais que arriscam a vida em esportes radicais, ou mesmo que utilizem com frequência motocicletas (claro que isso não se aplica se você estiver se candidatando a uma vaga num fabricante de motocicletas), ou ainda que sejam fumantes (irrelevante, caso pretenda trabalhar num fabricante de cigarros). Na minha visão, esses comportamentos são irrelevantes, cada um conduz a vida como bem entende, porém, para as empresas, esses profissionais estão expostos a acidentes e riscos à saúde que poderão afastá-los das atividades na empresa, o que representaria prejuízo.
Nos vemos no próximo blog. Até lá!
Autor: Sami Boulos Filho