Diretora de operações da companhia que controla o Facebook disse que é o momento de escrever um novo capítulo em sua vida. Sheryl Sandberg, diretora de operações da Meta em foto tirada em janeiro de 2018
Reuters/Thibault Camus
A segunda executiva mais poderosa da Meta, Sheryl Sandberg, anunciou nesta quarta-feira (1º) que deixará a empresa até o final do ano, 14 anos depois de ser contratada pelo cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
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A executiva disse em sua página no Facebook que ela e Zuckerberg “cresceram juntos”, mas que ela está deixando o cargo de diretora de operações.
“Quando assumi este trabalho em 2008, esperava que ficaria nesta função por cinco anos. Quatorze anos depois, é hora de escrever o próximo capítulo da minha vida”, publicou Sandberg em seu perfil no Facebook.
Ela afirmou que não está totalmente segura do que fará depois se desligar da Meta, mas adiantou que focará mais em sua fundação e em filantropia.
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‘Fim de uma era’
Sandberg foi contratada para criar o modelo de negócios do Facebook, que havia sido criado quatro anos antes. Em 2012, quando ela entrou para o conselho da empresa, Zuckerberg a descreveu como sua “parceira” e essencial para o “crescimento e pelo sucesso” da companhia.
Em seu perfil no Facebook, Zuckerberg disse que não pretende contratar outra pessoa para ocupar o cargo de Sandberg e classificou a saída dela da empresa como “o fim de uma era”.
“Quando Sheryl se juntou a mim em 2008, eu tinha apenas 23 anos e mal sabia como administrar uma empresa”, escreveu o executivo.
“Sheryl projetou nosso negócio de anúncios, contratou ótimas pessoas, forjou nossa cultura de gestão e me ensinou como administrar uma empresa”, continuou. “Ela criou oportunidades para milhões de pessoas em todo o mundo e merece o crédito por muito do que a Meta é hoje.”
Mark Zuckerberg no encontro do Facebook na Califórnia, em 2019
Stephen Lam/Reuters
Entrada no Facebook
Em seu texto de despedida, Sandberg contou que teve várias reuniões com Zuckerberg antes de aceitar o cargo.
Ela afirmou que chegou a um acordo com o empresário para trabalhar perto dele, ter reuniões a cada semana e receber os retornos mais honestos possíveis do executivo sobre seu trabalho.
“Quando eu estava pensando em entrar para o Facebook, meu falecido marido Dave me aconselhou a não entrar de cara e tentar resolver imediatamente todos os problemas substantivos com Mark, pois conviveríamos muito ao longo do tempo”, escreveu.
Dave Goldberg, marido de Sandberg e então diretor-geral da plataforma de pesquisas SurveyMonkey, morreu em 2015 após cair de uma esteira durante exercícios.
“Nos momentos críticos da minha vida, nas alturas mais altas e nas profundezas das verdadeiras baixas, nunca precisei recorrer a Mark, porque ele já estava lá”, afirmou a executiva.
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