A varíola dos macacos chegou, oficialmente, ao Brasil, com o registro do primeiro caso acometendo um paciente de São Paulo. Veja este e outros destaques da semana, aqui no Giro da Saúde!
Brasil confirma 1º caso de varíola dos macacos
Diagnosticado com varíola dos macacos, paciente de São Paulo esteve na Espanha (Imagem: MarinaDemidiuk/Envato Elements)
Na semana passada, o primeiro caso oficial de varíola dos macacos foi confirmado aqui no Brasil. Trata-se de um homem de 41 anos, que retornou recentemente de uma viagem à Espanha — a Europa é um dos epicentros dos surtos da doença. Ele está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital paulista.
Além do primeiro caso oficial da varíola dos macacos, a Prefeitura de São Paulo monitora o estado de saúde de outra paciente suspeita para a infecção. Ainda em investigação, a mulher, de 26 anos, está hospitalizada.
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Quem pode tomar vacina da covid em clínicas particulares?
Para tomar vacina da covid na rede particular, basta esperar 4 meses da última dose… e pagar (Imagem: Wavebreakmedia/Envato Elements)
Você já se perguntou como funciona a vacinação contra covid-19 em clínicas particulares? Agora, as clínicas privadas e farmácias já podem aplicar o imunizante da AstraZeneca nas pessoas (ao custo de 300 a 350 reais), e, até o momento, não existe regulação específica para o caso — o que significa que pessoas com menos de 50 anos e sem se enquadrar em nenhum grupo prioritário já podem pagar pela segunda dose de reforço (ou quarta dose, como é popularmente chamada).
Segundo a Folha, em São Paulo – SP, várias clínicas já vendem a vacina da AstraZeneca para maiores de 18 anos, desde que essas pessoas apresentem o comprovante de vacinação, uma vez que é necessário ter recebido a última dose há pelo menos 4 meses. No caso da quarta dose, algumas clínicas aplicam apenas em pacientes com menos de 50 anos que chegam com uma prescrição médica.
Em nota, a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVac) explica que “não há consenso sobre a indicação da aplicação da quarta dose” no Brasil e cita o caso de São Paulo, onde profissionais de saúde já podem receber a segunda dose do reforço, independente da idade.
Nova variante recombinante da covid em São Paulo
Variante XM foi identificada recentemente pelo Butantan em SP (Imagem: Vladimirzortov/Envato Elements)
De acordo com comunicado do Instituto Butantan, uma nova variante recombinante do coronavírus causador da covid-19 foi encontrada em São Paulo. Apenas dois casos da nova cepa foram sequenciados e confirmados até então. Trata-se da variante XM, que mescla características e mutações de duas sublinhagens da Ômicron, a BA.2 e a BA.1.1.
As amostras foram encontradas em um homem de 28 anos, que vive na Grande São Paulo, e em um idoso de 71 anos, que mora em São José do Rio Preto, no interior paulista. Informações sobre o histórico de vacinação e os sintomas relatados pelos indivíduos ainda não foram compartilhados.
Pesquisa leva à remissão de câncer em todos os pacientes envolvidos
Tratamento experimental resulta na remissão do câncer retal de todos os pacientes (Imagem: nd3000/envato)
Um pequeno estudo chamou a atenção da mídia especializada na última semana: realizado por cientistas do Memorial Sloan Kettering (MSK) Cancer Center, em Nova York, a pesquisa teve como resultado a remissão de câncer retal em todos os 12 pacientes envolvidos. A metodologia consistiu de um tratamento experimental de imunoterapia à base de um medicamento chamado dostarlimabe. A remissão aconteceu sem a necessidade de quimioterapia.
Ao todo, o tratamento levou seis meses e o resultado supreendeu pesquisadores e voluntários. Os 12 pacientes, além de se livrarem da doença, não tiveram efeitos adversos por conta do uso de dostarlimabe. A droga é um inibidor que, basicamente, tira o freio das células imunes, liberando-as para reconhecer e atacar células do câncer.
Apesar do sucesso, o estudo levanta controvérsias. Especialistas lembram que medicamentos como o dostarlimab causam reações alérgicas em uma a cada cinco pessoas, e de 3% a 5% delas apresentam reações severas, incluindo fraqueza muscular e dificuldade de mastigar e engolir. A falta de efeitos adversos nos pacientes pode ter se dado por conta da amostra pequena de pacientes, ou pelo caráter único dos cânceres tratados, segundo profissionais da oncologia.
Tirzepatida: Anvisa avalia remédio que reduz peso em até 22,5%
Remédio promete perda de 22,5% do peso: tirzepatida está em análise no Brasil (Imagem: Puhimec/Envato Elements)
A tirzepatida, novo remédio da farmacêutica Lilly, é um emagrecedor promissor — e está, no momento, em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em estudos clínicos, a tirzepatida, que é indicada para tratar diabetes tipo 2, promoveu a perda de peso em adultos com obesidade ou sobrepeso. A taxa foi estimada entre 16,0% e 22,5%, dependendo da concentração.
De acordo com apuração do jornal O Globo, a empresa já solicitou o aval da autorização de uso para a Anvisa. Caso o processo de análise corra conforme o esperado, a fórmula pode estar disponível “em meados de 2023” no Brasil.
Nos Estados Unidos, o remédio já teve seu uso aprovado para tratar diabetes tipo 2. Trata-se de um medicamento injetável e, comercialmente, recebe o nome de Mounjaro.
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